quinta-feira, 7 de junho de 2012

E se fez!

Graças a Deus que nos permite viver a expectativa durante cinqüenta dias até chegar Pentecostes.
Esse ano pude preparar passo a passo a espera, e a cada domingo era acrescentado algo que relembrasse a festa da colheita como também das primícias.


Um domingo a mesa do Senhor estava disposta com flores, depois, fomos acrescentando frutas, trigos, vasos com água e tecidos em tons de bege até o vermelho que apontavam para o Espírito Santo.
Colocamos o tecido vermelho descendo do alto até embaixo, encontrando-se com dois vasos com água; um vaso com água até a metade sugerindo que temos o Espírito Santo em nós e o outro cheio, falando da importância de sermos cheios do Espírito. As velas acesas sobre a água confirmam que ao sermos cheios, o fogo do Espírito nos envolve e que Pentecostes se faz!
Todo esse simbolismo  me  levou a refletir... O Altar estava pronto, dialogando com o Sagrado e comigo. A Igreja no domingo foi responsiva como "sonhamos”... Um coral nasceu do coração do Pai e através do maestro Nelson Mathias, que nos preparou para a adoração enquanto cantávamos "Pra te adorar oh Rei dos Reis, foi que eu nasci oh Rei Jesus, meu prazer é te louvar, meu prazer é estar, nos átrios do Senhor, meu prazer é viver na casa de Deus, onde flui o amor"... e justamente nesse momento, fui pega pela pergunta:
E depois do domingo? Como será em sua vida, o  que realmente fica? Resíduos do vermelho, lembranças de  algumas palavras do sermão, votos de novos compromissos...
Fomos envolvidos  de tal maneira que nos foi sugerido pelo Pr. Marcio que deixássemos o pano vermelho, por mais uma semana... Na expectativa de dialogarmos mais um pouco.
Concluímos essa postagem com o desejo de buscarmos verdadeiramente o Senhor, Yahweh Macadeshcem sem reservas, permitindo ser encontrado (a), e Pentecostes "será" dentro e fora do Calendário Litúrgico.




Colaboradores na montagem do espaço litúrgico: Celsa, Mariane, Diego, Bruno Freire, Pr. Marcio e Sr. Elias.